CPRE prende 20 pessoas em apenas uma noite de combate a embriaguez

CPRE prende 20 pessoas em apenas uma noite de combate a embriaguez

 

As operações de combate a embriaguez ao volante continuam sendo realizada em vários pontos de Natal e região metropolitana buscando sempre o emprego do quesito surpresa para os condutores. Na noite desta quarta-feira (15) e madrugada desta quinta-feira (16), mesmo debaixo de chuva, a Companhia de Polícia Rodoviária Estadual de Trânsito montou duas barreiras e prendeu 20 pessoas.

Todas foram flagradas dirigindo com níveis de álcool no sangue acima do que estabelece o artigo 306 da Lei 9.503/97, que define um limite máximo de 0,29 mg/l para que seja feito o auto de prisão em flagrante. Além dessas detenções, os policiais militares apreenderam um total de 73 habilitações. Desde o final de dezembro, a Companhia de Polícia Rodoviária Estadual de Trânsito vem realizando um trabalho gradativo de efetivação da Lei Seca no Rio Grande do Norte. Semanalmente, barreiras são montadas em pontos e horários estratégicos e qualquer motorista pode ser abordado, independente de profissão, idade ou sexo.

A quantidade de pessoas presas ao longo desse período passa de 100 e o número é ainda maior quando somados com os flagrantes feitos pela Polícia Rodoviária Federal. A ideia das policiais é tornar cada vez mais rígida a fiscalização nas estradas e, dessa maneira, reduzir significativamente a quantidade de acidentes com vítimas fatais.

O oficial de Operações do CPRE, tenente Eann Styvenson, explicou que as ações realizadas ontem tiveram início na Rota do Sol, nas imediações do estádio Maria Lamas Farache, o Frasqueirão. Uma blitz foi montada para abordar condutores que saiam da partida realizada entre ABC e Corinthians de Caicó pelo Campeonato Estadual.

Para este trabalho, foram usados 40 aparelhos etilômetro e foram empregados 30 policiais da Companhia de Polícia Rodoviária Estadual de Trânsito. Esses, aliás, forma uma tropa exclusiva para esse tipo de fiscalização e foram escolhidos através de um processo seletivo. “O perfil do policial que trabalha em barreira de trânsito tem que ser diferente, tendo em vista que ele precisa ter habilidade para lidar com todo tipo de condutor e tratar todos de maneira igual”, ressalta o tenente Eann Styvenson.